O financiamento para a compra de casa não é apenas um contrato de longo prazo. É também um contrato que tem custos que surgem logo desde o primeiro momento. Para que os clientes tomem uma decisão adequada, todos os encargos devem ser ponderados.
O Crédito Agrícola é a instituição financeira que oferece as comissões iniciais mais baixas: 561,60 euros (incluindo imposto do selo). No pólo oposto está o Novo Banco, cujos encargos chegam aos 811,20 euros. Ou seja, trata-se de uma diferença de 249,60 euros, segundo as contas feitas pelo Jornal de Negócios, a partir de uma ronda pelos sites dos dez principais bancos nacionais (ver tabela).
Em alguns casos, a diferença expressiva entre o "spread" e a taxa anual de encargos efectiva global (TAEG), tem exatamente a ver com o facto de, para conseguirem um "spread" mais baixo, os clientes terem de subscrever vários produtos. Tal como a CGD explica na ficha de informação normalizada europeia (FINE), "a TAEG é o custo total do empréstimo expresso em percentagem anual" e "é indicada para ajudar a comparar as diferentes propostas".
Para um financiamento de 100 mil euros, para um imóvel com uma avaliação entre 125 e 150 mil euros (dependendo da instituição), a 30 anos, para dois proponentes com um rendimento anual de 50 mil euros, a melhor taxa de juro é conseguida no Bankinter, segundo as simulações efetuadas pelo Negócios, com base num rendimento anual dos dois proponentes de 50 mil euros e considerando todas as bonificações possíveis apresentadas pelas instituições financeiras.
Artigo visto em
Como encontrar o crédito certo para a casa? (Jornal de negócios)
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