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A maioria dos portugueses continua a sonhar em ter casa própria


Um investimento no futuro, a possibilidade de criar um lar, “porque arrendar não compensa e é um desperdício de dinheiro” ou porque é preciso “deixar alguma coisa aos filhos”. A maioria dos portugueses (89,7%) continua a sonhar em ter casa própria e estes são alguns dos argumentos. E qual é a casa ideal? Contamos-te tudo sobre as tendências atuais do mercado imobiliário.


Um apartamento num prédio, em segunda mão, com três quartos e uma área de 100 metros quadrados (m2), que não pode custar mais de 140.000 euros, financiados por um crédito à habitação até 500 euros mensais é a escolha preferencial.

A partir de uma base de dados nacional, o estudo procurou retratar a situação atual do mercado imobiliário, através do conhecimento pormenorizado do perfil de quem compra, de quem vende e de quem arrenda.


Na primeira etapa da vida adulta, entre os 30 e os 40 anos, a estabilidade profissional, as melhorias nas condições de trabalho e, em muitos casos, a vida em casal, fazem com que surja a necessidade de consolidar o lugar de residência e se aposte no sonho da maioria dos portugueses: adquirir habitação própria

Para cada zona, uma casa de sonho

Portugal continua a ser um país de proprietários, mas as necessidades mudam de zona para zona. Há uma característica que reúne unanimidade: os portugueses procuram preferencialmente casas usadas sem necessidade de remodelação.

Para os residentes na capital, a casa ideal é um apartamento num prédio (75,8%), em segunda mão e sem necessitar de remodelações (63,1%), com dois quartos e duas casas de banho. O preço médio que os lisboetas estão dispostos a pagar é 180.000 euros, financiado por um crédito à habitação de cerca de 550 euros mensais.



Faltam casas no centro das cidades e sobram nos subúrbios

Quatro em cada 10 portugueses não encontra o que precisa. As principais razões apontadas pelos que procuraram habitação sem sucesso passam por não encontrarem a casa com as caraterísticas que pretendiam (41,6%) e quase um terço dos consumidores refere que o valor da habitação não se ajusta ao seu orçamento.

Segundo o I Observatório do Mercado da Habitação em Portugal, do lado da oferta existe um défice de habitações disponíveis no centro das cidades, enquanto nos subúrbios se verifica um excedente. Quando se cruzam estes indicadores com os dados da procura, verifica-se que a oferta de imóveis no centro está 6,5% abaixo das necessidades e nas zonas periféricas está 4,7% acima.


18,8% dos portugueses procuram construção nova

O estudo conclui também que faltam casas de construção nova, a estrear ou ainda em planta – o mercado da oferta falha em mais de 15% as expectativas da procura, que atinge 18,8% de consumidores que querem habitações novas, em comparação com os escassos 3,1% da oferta existente.

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